Para refletir

"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mais na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis." (Fernando Pessoa)

Bem estar, saúde na medida certa

quarta-feira, junho 23, 2010 / Postado por Danielle Araújo /

Cuidar da saúde no dia-a-dia requer muita disciplina e comprometimento, à saúde devemos dar muita importância. Cuide-se! Alimente-se bem, pratique exercícios, viva bem e com saúde!

POR DANIELLE ARAÚJO


Março é o mês do combate ao sedentarismo. Preocupados em conscientizar a população da importância de praticar exercícios físicos, o Ministério da Saúde, lançou campanha no país para afixar essa idéia.



O verão, a estação mais quente do ano, é onde as pessoas começam correr contra o tempo para perder medidas, uma idéia errônea de que será possível reaver o mau hábito se exercitando, a tempo de aproveitar o verão exibindo boa forma.



Para se ter resultados positivos deve-se haver um trabalho continuo. Segundo Naiara Vilaça, 25 anos, Gerente administrativa financeira da academia By Fitness, no Hipercentro de Belo Horizonte, há um aumento no fluxo de alunos na primavera em 45%. Esse número oscila nas demais estações do ano, porém o principal empecilho é o tempo, como observa Naiara. Considerando que na correria do dia-a-dia manter uma alimentação saudável de forma a suprir as necessidades do corpo sem acedia-lo, requer comprometimento e dedicação. Mantendo um ritmo acelerado administrar o tempo é difícil. Compromissos profissionais preenchem a maior parte do dia e nem sempre é possível freqüentar uma academia ou fazer uma refeição balanceada. Então o que fazer?



A prática de exercícios é tão importante não só para o condicionamento físico, mas também para auto-estima, afirma Izabela de Cássia, 25, “Meu tempo é muito corrido, não posso freqüentar uma academia, mais me preocupo em fazer ao menos uma refeição balanceada”. Com uma rotina diária de 9 horas de trabalho, a funcionária pública Clélia Rodrigues Bondim, 65 anos, frequenta há três anos uma academia no hipercentro de Belo Horizonte. Ela é enfática em ressaltar o bem que a prática de exercícios físicos trouxe a sua saúde. “Meu médico indicou que eu começasse a praticar exercícios físicos, pois sou diabética e tenho pressão alta. Assim que iniciei as atividades melhorou em muito meu rendimento”.



Nas academias para muitos a prioridade é ter um “corpo de artista”. “A mídia influência muito, na busca por um corpo perfeito, atlético, definido, bonito, mais acima de tudo o corpo atlético tem que ser secundário. O objetivo principal deveria ser manter uma atividade física regular, melhorando assim a circulação sanguínea, deixando a musculatura mais forte, evitando até futuras patologias”. Salienta Matheus Marcus de Mendonça, 26 anos, personal trainning. A idéia de bem estar e boa saúde está erroneamente associada a um corpo perfeito. Essa incansável maratona vez por outra, traduz-se em doenças, intituladas “doenças do século XXI”. Stress, Sedentarismo e obesidade são exemplos deste, tais doenças são muito perigosas. Portanto, devemos nos reeducar! “Primeiramente administrar melhor o tempo e priorizar a saúde seria o primeiro passo” afirma Juliana, 25 anos, Técnico de Enfermagem.



Considerando todos esses fatores, qual seria o outro próximo passo? A palavra chave é disciplina. Paralelo a prática de exercícios físicos uma boa alimentação é imprescindível, a ambos não é dá dada a devida importância. Fundamental seria se desde a infância aprendêssemos a ter hábitos alimentares saudáveis e praticar exercícios físicos, como salienta o preparador físico Rafael de Paula Assis, 27. “A educação física dada nas escolas é desleixada e ineficaz. É extremante importante, no entanto, mal intencionada. Na teoria todos os educadores têm o conhecimento, chega à prática vê que a realidade é outra. Tem violência, têm drogas, os professores acabam desanimando, por final à educação física não é dada a devida atenção, as instituições educacionais e não têm o incentivo e os benefícios que deveriam ter e no final os alunos saem prejudicados”.

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