Para refletir

"O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mais na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis." (Fernando Pessoa)

Socorro!

quinta-feira, abril 15, 2010 / Postado por Danielle Araújo / comentários (0)

Greve dos profissionais do HPS revela as más condições de trabalho dos profissionais.



[[[No dia quinze de Março, os médicos do Pronto Socorro Hospital XXI entraram em greve para reivindicar melhores condições salariais. A manifestação que ambiciona atrair atenção do governo do estado, acabou por causar transtorno à população. Conforme informado pelo jornal O Tempo, os médicos concordaram em atender os casos de urgência, tratamentos eventuais eram encaminhados para o Hospital Risoleta Neves, que divulgou nota informando estar atento à greve e pronto para receber os pacientes.

[[[Hospital João XXIII é considerado um dos mais importantes da América Latina, referência no tratamento de politraumatizados (múltiplos traumatismos), queimaduras e toxicologia. Conforme informado pela Assessoria de Comunicação da Fundação Hospitalar de Minas Gerais – FHEMIG, a instituição gerência 455 leitos no hospital e em 2008, atendeu 145.000 pessoas, sendo 7.809 cirurgias de grandes traumas. Nesse mesmo ano, foi implantada no hospital a Classificação de risco, denominada “Protocolo de Manchester”, o que obrigou a unidade de atendimento assistir a todos os pacientes com a tolerância de até 4 horas de espera, de acordo com o quadro do paciente. Com o novo título, as carências então se tornaram mais evidentes, pois o Hospital João XXIII recebe diariamente 397 atendimentos diários.

[[[Mas o que levou os profissionais entrarem em greve? As condições do hospital, sua estrutura requer maior atenção do estado e Ministério da Saúde. O hospital lançou no dia 13 de Março, a campanha “SOS, o Hospital João XXIII pede socorro” após denúncias dos médicos, em que relataram a redução no quadro de profissionais do corpo clínico. O hospital atendia com equipes incompletas, com plantões contando apenas com 1/3 do corpo clínico necessário; insuficiência de medicamentos básicos como antibióticos analgésicos e anticonvulsivantes; além insuficiência de materiais essenciais, entre eles cânulas, sondas, cateteres de oxigenoterapia (obstrução de oxigênio); e dificuldade em realizar exames complementares, fundamentais para diagnósticos como tomografia, radiologia, ultrassonografia e ecocardiograma, entre outros.

[[[As ferramentas de trabalho e recursos do hospital são escassas, a situação revelou-se ainda mais complicada, pois, implica significativamente no trabalho dos médicos e profissionais da saúde, gerando insatisfação no ambiente de trabalho e afetando o atendimento e prestação do serviço público. Como afirma Idélia Moreira de Araújo, logo após se desligar do hospital “há muito o que melhorar no hospital” .

Festa do Semáforo 2010

sexta-feira, abril 09, 2010 / Postado por Danielle Araújo / comentários (0)

Essa galera não perde uma!
O ano da copa chegou, e em Caeté a festa do Semáforo abre o calendário de festas de 2010. No último sábado, 03 de Março, o Clube Aquático Sindicado dos Mineiros – SAC se transformou em uma arena para os micareteiros. Muita diversão, música para todos os gostos e gente, muita gente. Gente sumida, gente aparecida e é claro os “arroz de festa”. Essa galera não perde uma mesmo! E nem o VcNaNeT, flashes pra todos os lados.


Em sua décima quinta edição, a Festa do Semáforo reuniu pessoas de todos os cantos da Cidade. Esse ano os organizadores da festa não perderam tempo. Inovaram e trouxeram três bandas de gêneros musicais diferentes, axé, sertanejo, pop rock e uma novidade, Rodrigo Dias agitando na boate do Semáforo. A galera curtiu ao som do Vira e Mexe, curtiu ao som da guitarra da Banda Fulano de Tal, e o sertanejo de Weligton e Nirley e pra agitar ainda mais, a moçada chacoalhou com os rits da boate comandada pelo estreante Rodrigo. O cara mostrou que não é só um rostinho bonito, mais também tem conteúdo, ou melhor, ritmo. É isso aí, mandou muito bem como DJ!

Mas tudo que é bom, dura pouco. Às 21h em ponto, soou o alarme e os quiosques fecharam. Ops, a fonte secou! A cerveja acabou e junto com ela a galera foi embora para casa com um gostinho de quero mais. Teve ainda os “arroz de festa” que ao sair da festa aos trôpegos, mais ainda assim com um lívido sorriso nos lábios de tanta satisfação, foi direto para rua curtir os barzinhos da cidade prolongar o sábado de aleluia e se divertir ainda mais.